Luiz Henrique Mandetta diz que ciência baseou suas decisões a frente do Ministério da Saúde

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O ex-ministro participou de CPI nesta terça (4) e citou desentendimentos com o presidente Jair Bolsonaro

Legenda: O médico foi demitido do cargo em 16 de abril de 2020, no início da crise sanitária causada pelo novo coronavírus no Brasil
Foto: Agência Senado

O ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta participa, nesta terça-feira (4), da oitiva promovida pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) criada para apurar as ações e possíveis omissões do Governo Federal no enfrentamento da pandemia da Covid-19. Na ocasião, o médico afirma que se baseou na ciência para tomar suas decisões à frente da pasta.   

Segundo Mandetta, a pasta foi conduzida durante sua gestão sob três pilares: a defesa da vida, de que nenhuma vida seria desvalorizada; a defesa do Sistema Único de Saúde (SUS) como meio para agir durante a pandemia do novo coronavírus e a ciência como elemento de decisão.

O médico foi demitido do cargo em 16 de abril de 2020, no início da crise sanitária causada pelo novo coronavírus no Brasil. Na data, o País registrava apenas 1.924 mortes causadas pela doença. Atualmente, mais de 400 mil brasileiros foram vítimas da Covid-19.

A ainda CPI vai ouvir os ex-ministros da Saúde Nelson Teich e Eduardo Pazuello, além do atual gestor da pasta, Marcelo Queiroga, e o diretor-presidente da Anvisa Barra Torres. As convocações atendem uma série de requerimentos aprovados na semana passada na comissão. O relator Renan Calheiros (MDB-AL) com o Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) são autores dos pedidos.

Segundo eles, os depoimentos dos ex-gestores da pasta devem ajudar a esclarecer se o País poderia ter tomado um rumo diferente no enfrentamento a pandemia e mitigado o alto número de óbitos.

USO DA CLOROQUINA

Em depoimento, Mandetta afirmou que não partiu do Ministério da Saúde a orientação para a produção de cloroquina pelo Exército para o combate ao novo coronavírus. Segundo ele, durante sua gestão, havia quantidade suficiente do medicamento pela Fiocruz para aquilo que lhe convém, como o tratamento da malária.

O ex-ministro afirmou que, enquanto esteve no ministério, nunca orientou o uso indiscriminado de cloroquina.

DIVERGÊNCIAS COM JAIR BOLSONARO

A passagem de Mandetta pelo ministério foi marcada por desentendimentos públicos com o presidente Jair Bolsonaro, episódios que foram lembrados pelo ex-ministro ao responder questionamentos sobre o assunto. 

O ex-gestor afirmou que não concordava com a estratégia defendida pelo presidente Jair Bolsonaro de isolamento vertical, que propunha o isolamento de apenas pessoas dos grupos de risco da Covid-19. 

Porém, frisou que "nunca tive discussões ásperas com o presidente" ou recebeu uma instrução técnica enviada diretamente ao Ministério da Saúde sobre a preferência do gestor do Executivo nacional.

"Era constrangedor para o ministro da Saúde ficar explicando que estava indo por um caminho e o presidente por outro", declarou.

O médico afirmou ainda que o presidente preferia receber conselhos de profissionais que não faziam parte do Ministério da Saúde. Mandetta citou a existência de reuniões que envolviam ministros, médicos, o diretor-presidente da Anvisa, Barra Torres, e o filho de Bolsonaro, o vereador carioca Carlos, em que o gestor do Executivo debatia sobre medidas para combater a pandemia

Em um desses encontros, em que teria sido convidado a participar, o médico disse ter visto um decreto não timbrado em que determinava a inclusão na bula da cloroquina, feita pela Anvisa, a orientação para o uso em casos de Covid-19. Na ocasião, Barra Torres teria barrado a sugestão. 

IMUNIDADE DE REBANHO 

Na ocasião, Mandetta ainda afirmou ter a "impressão" de que o Governo Federal buscava a imunidade de rebanho como estratégia para vencer a pandemia da Covid-19.

A teoria prevê que a propagação do vírus para quando se atinge uma porcentagem de infectados da população, em torno de 70%. 

"A impressão que tenho era que era alguma coisa nesse sentido, o principal convencimento, mas eu não posso afirmar, tem que perguntar a quem de direito", afirmou o ex-ministro.

"Mas era um entendimento assim: as pessoas vão contrair isso porque moram em favelas, porque estão aglomeradas, porque não tem esgoto, porque o brasileiro vai se contaminar e vai morrer só quem tem que morrer, só está morrendo idoso e embarcaram nessa teoria. A impressão que tenho é que pode ser, mas não posso afirmar."
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Cícero Ferreira Lima, filho de Raimundo Nonato e Telma Ferreira, nasceu no dia 06 de Julho de 1970. E casado com Vanusa Alcântara e pai de Bruno Ferreira, músico profissional e acadêmico de odontologia. Cicero foi criado na região central da cidade, pois sua mãe, era dona de um restaurante no Mercado Central, onde trabalhava diariamente a onde acolhia os filhos quando voltavam da escola. Cícero, desde criança, gostava do Mercado onde fazia suas piruetas, mas por ser muito curioso, aproveitava a maior parte do tempo observando e até manuseando os novos aparelhos eletrônicos que apareciam, trazidas por camelôs ou pelas lojas de eletrodoméstico. Iniciou no ramo ligado a tecnologia fazendo gravações e reproduções em fitas K7 das músicas que faziam sucesso em discos ou pelas bandas musicais, que ele gravava ao vivo nas festas que acontecidas na cidade. Com o aparecimento das antenas parabólicas tronou-se um especialista na montagem daqueles equipamentos, montando este equipamento nas residências de vários municípios da região. No entanto, ao tomar intimidade com uma câmera fotográfica, sentiu que levava jeito para retratar profissionalmente todos os objetivos para onde direcionasse a objetiva. Neste mesmo período, nos anos de 1990, surgiram no mercado as famosas câmeras videocassete. Desta época em diante, muda de fotógrafo para cinegrafista, fazendo cursos por correspondência para melhor manusear aquele equipamento. Ao adquirir os equipamentos, passou a viver exclusivamente desta arte. Mas, além das filmagens que fazia por encomendas, (casamentos, aniversários, batizados etc.) Cícero passou a filmar para arquivo pessoal e hoje históricos, o Assaré com suas riquezas. No seu arquivo pessoal guarda imagens das festas populares na cidade e na zona rural, competições esportivas, vaquejadas, artistas populares no meio da feira, momentos religiosos e tantas outras manifestações do povo. Querendo um canal para veicular o seu trabalho, fundou com João Varjota a TV Assaré Online. Desfeita a socieda, criou a TV Quixabeira do Assaré, um meio de comunicação que coleciona uma larga audiência, diante da sua legião de ouvintes. Cuidadoso com a sua profissão, Cícero Ferreira adquire constantemente novos equipamentos de filmagem a edição para dá maior qualidade ao seu trabalho. Suas câmeras são todas profissionais. Membro de uma família musical, Cícero é músico profissional. Toca trombone e por muitos anos fez parte da Banda Manuel de Benta de Assaré.

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