Ao adiar Enem, Bolsonaro deixa estudantes sem saber datas das provas

Após Câmara aprovar adiamento do exame, presidente recua e suspende realização de provas em novembro, mas evitou fixar novas datas; autora de projeto que suspendeu Enem culpa MEC por "omissão" diante da pandemia

Adiamento do Enem contraria ministro da Educação, Abraham WeintraubFoto: Agência Brasil
Ao anunciar, ontem (20), a decisão de adiar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), o Governo Bolsonaro recuou dos argumentos que usou nas batalhas jurídicas contra os pedidos de mudanças no calendário do exame. Em abril, ao defender a manutenção do cronograma na Justiça, a Advocacia-Geral da União (AGU) insistia na necessidade de oferecer "segurança jurídica" e alegava que os estudantes "conseguirão se programar sem qualquer tipo de ansiedade desnecessária". Com o adiamento, os estudantes ficaram, no entanto, sem saber quando exatamente as provas vão ser realizadas, pois foi informado apenas que será de "30 a 60 dias", após uma consulta virtual aos inscritos.
Mais de 3,5 milhões de candidatos já se inscreveram. Coube ao presidente Jair Bolsonaro, usar as redes sociais, ontem (20), para anunciar a decisão de adiar o Enem. Ele afirmou que tomou a decisão após conversar com presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).
"Por conta dos efeitos da pandemia de Covid-19 e para que os alunos não sejam prejudicados pela mesma (sic), decidi, juntamente com o Presidente da Câmara dos Deputados, adiar a realização do Enem 2020, com data a ser definida", escreveu Bolsonaro.Ontem (20), logo no início da sessão remota da Câmara, Maia cobrou uma sinalização do presidente sobre o assunto. O deputado havia dado até o fim das votações da Casa para que o Executivo se posicionasse ou iria colocar em votação projeto que estabelecia o adiamento do exame.Em nota do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), o Governo informou o adiamento da aplicação dos exames nas versões impressa e digital. "As datas serão adiadas de 30 a 60 dias em relação ao que foi previsto nos editais", informou a nota. O comunicado do Inep e a publicação de Bolsonaro sobre o adiamento ocorrem após grande relutância do ministro da Educação, Abraham Weintraub.O adiamento do Enem foi aprovado na terça-feira com a maioria dos votos pelo Senado, mas sem estabelecer nova data. A proposta chancelada pelos senadores prevê que em caso de estado de calamidade, como o atual, os processos seletivos para a educação superior serão prorrogados.
Mesmo com as sinalizações dos parlamentares, Bolsonaro ainda resistia. Pela manhã, ele disse ser "muito cedo" para se decidir sobre o Enem. "Vamos esperar um pouquinho mais, é muito cedo. Nós estamos agora em maio, é novembro (a prova), espera um pouquinho mais para tomar decisão", disse de manhã para apoiadores, na saída do Palácio da Alvorada.
Alunos vulneráveis
A autora do projeto, senadora Daniella Ribeiro (PP-PB), atribuiu a controvérsia sobre o Enem à omissão do MEC.
A pandemia levou à suspensão das aulas presenciais e, ressaltou ela, prejudicou os estudantes mais vulneráveis, "aqueles que irão fazer o Enem e ficaram com as aulas suspensas e não têm internet em casa, não têm computador, não têm celular com pacote de dados que dê condições de assistir às aulas".
Já o senador Dário Berger (MDB-SC) considerou o adiamento do Enem uma "vitória dos estudantes".
Para Daniella Ribeiro, o anúncio do adiamento é uma tentativa do Governo Bolsonaro de tirar do Congresso o protagonismo de uma ação favorável aos estudantes.
O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) classificou a aprovação do projeto que adiou o Enem como uma “derrota histórica” do Governo: “Bolsonaro teve que ceder! Mas não vamos parar. Queremos a aprovação do projeto que adia o Enem até o final da calamidade e que isso seja automático em outras situações similares”.

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Cícero Ferreira Lima, filho de Raimundo Nonato e Telma Ferreira, nasceu no dia 06 de Julho de 1970. E casado com Vanusa Alcântara e pai de Bruno Ferreira, músico profissional e acadêmico de odontologia. Cicero foi criado na região central da cidade, pois sua mãe, era dona de um restaurante no Mercado Central, onde trabalhava diariamente a onde acolhia os filhos quando voltavam da escola. Cícero, desde criança, gostava do Mercado onde fazia suas piruetas, mas por ser muito curioso, aproveitava a maior parte do tempo observando e até manuseando os novos aparelhos eletrônicos que apareciam, trazidas por camelôs ou pelas lojas de eletrodoméstico. Iniciou no ramo ligado a tecnologia fazendo gravações e reproduções em fitas K7 das músicas que faziam sucesso em discos ou pelas bandas musicais, que ele gravava ao vivo nas festas que acontecidas na cidade. Com o aparecimento das antenas parabólicas tronou-se um especialista na montagem daqueles equipamentos, montando este equipamento nas residências de vários municípios da região. No entanto, ao tomar intimidade com uma câmera fotográfica, sentiu que levava jeito para retratar profissionalmente todos os objetivos para onde direcionasse a objetiva. Neste mesmo período, nos anos de 1990, surgiram no mercado as famosas câmeras videocassete. Desta época em diante, muda de fotógrafo para cinegrafista, fazendo cursos por correspondência para melhor manusear aquele equipamento. Ao adquirir os equipamentos, passou a viver exclusivamente desta arte. Mas, além das filmagens que fazia por encomendas, (casamentos, aniversários, batizados etc.) Cícero passou a filmar para arquivo pessoal e hoje históricos, o Assaré com suas riquezas. No seu arquivo pessoal guarda imagens das festas populares na cidade e na zona rural, competições esportivas, vaquejadas, artistas populares no meio da feira, momentos religiosos e tantas outras manifestações do povo. Querendo um canal para veicular o seu trabalho, fundou com João Varjota a TV Assaré Online. Desfeita a socieda, criou a TV Quixabeira do Assaré, um meio de comunicação que coleciona uma larga audiência, diante da sua legião de ouvintes. Cuidadoso com a sua profissão, Cícero Ferreira adquire constantemente novos equipamentos de filmagem a edição para dá maior qualidade ao seu trabalho. Suas câmeras são todas profissionais. Membro de uma família musical, Cícero é músico profissional. Toca trombone e por muitos anos fez parte da Banda Manuel de Benta de Assaré.

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