Governador do Ceará, Camilo Santana, participou da reunião com os outros representantes nordestinos em Brasília, e destacou a importância de se dedicar mais investimentos federais aos estados da região
O governador do Ceará, Camilo Santana, participou nesta quarta-feira (21) de reunião em Brasília com os governadores do Nordeste. Em pauta estiveram reivindicações dos estados e municípios por investimento e auxílio da União em áreas prioritárias. O encontro resultou em carta destinada ao presidente da República eleito, Jair Bolsonaro, assinada por todos os chefes executivos nordestinos. O documento solicita audiência para tratar de temas elencados relacionados a liberação de investimentos federais, além ações em Segurança Pública, Saúde e Educação.
Participaram do momento governadores eleitos e reeleitos no Nordeste. Além de Camilo Santana, Paulo Câmara (governador de Pernambuco), Wellington Dias (governador do Piauí),
Rui Costa (governador da Bahia), Luciano Barbosa (vice-governador de Alagoas), Belivaldo Chagas (governador de Sergipe), Flávio Dino (governador do Maranhão), João Azevedo (eleito na Paraíba) e Fátima Bezerra (eleita no Rio Grande do Norte) se fizeram presentes na ocasião. O presidente do Senado Federal, Eunício Oliveira, também compareceu ao encontro.
A carta apresenta seis pontos urgentes que os governadores do Nordeste pedem atenção do novo presidente:
– Retomada urgente de obras federais no Nordeste, visando ao crescimento econômico e à geração de empregos, com especial destaque para obras rodoviárias, de segurança hídrica e habitacional;
– Celebração de um Pacto Nacional pela Segurança Pública, em que o Governo Federal assuma a coordenação e a execução de ações concretas no combate à criminalidade interestadual, a exemplo de assaltos a bancos, tráfico de armas e explosivos, atuação de facções criminosas, etc;
– A viabilização de fontes financeiras para reequilíbrio do pacto federativo, uma vez que Estados e Municípios sofreram drasticamente com a recessão econômica que deteriorou FPE e FPM. Nesse sentido, importante pautar a Reforma Tributária que corrija distorções, como a tributação de bancos e de rendas do capital;
– Desbloqueio das operações de créditos dos Estados, para viabilização de investimentos e pagamentos de precatórios judiciais;
– Debate acerca da prorrogação e ampliação da participação financeira da União no FUNDEB (Novo FUNDEB);
– Preocupação com o vazio assistencial que pode se produzir nos Municípios, com a diminuição do contingente de profissionais do Programa Mais Médicos, sendo fundamental a imediata recomposição e ampliação do citado Programa.
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