Pandemia: Ceará ultrapassa marca de 600 indígenas infectados

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Segundo boletim divulgado pela Fepoince na noite de ontem (25), seis indígenas já perderam a vida por conta da doença

Legenda: Aldeia indígena dos Pitaguary, na Grande Fortaleza. Segundo a Fepoince, municípios da Região Metropolitana de Fortaleza, além de Itarema e Acaraú, concentram o maior número de casos de Covid-19 na população indígena.
Foto: Madson Pitaguary

O Ceará atingiu a triste marca de 609 casos confirmados da Covid-19 entre indígenas, segundo boletim da Federação dos Povos e Organizações Indígenas do Ceará (Fepoince), divulgado na noite de ontem (25). Conforme o informe, seis óbitos já foram registrados desde o início da pandemia e três permanecem em investigação. Os indígenas são considerados um grupo "em extrema vulnerabilidade"

A doença já chegou a 89% das cidades com indígenas no Ceará. Apenas dois dos 19 Territórios Indígenas seguem sem casos confirmados - Novo Oriente e Carnaubal. O boletim leva em consideração indicadores das Secretaria da Saúde do Estado, secretarias municipais e de pesquisas de organizações indígenas.

Com mais de 600 casos confirmados, os municípios mais atingidos são Itarema e Acaraú, onde vivem indígenas do povo Tremembé; seguido de Caucaia (povos Anacé e Tapeba); Maracanaú e Pacatuba, no território do povo Pitaguary; e Crateús, onde ficam cinco povos indígenas: Potyguara, Tabajara, Tupinambá, Kariri e Kalabaça

“A curva epidemiológica, que apresentou tendência de queda na primeira quinzena de agosto, voltou a subir na primeira semana desta segunda quinzena do mês”, pontua a Fepoince.

Conforme a entidade, o boletim também inclui os indígenas que não estão contemplados pelo atendimento do Subsistema de Atenção à Saúde dos Povos Indígenas, da Secretaria Especial da Saúde Indígena (Sesai), do Ministério da Saúde, “e que foram acometidos pela infecção por coronavírus. São os casos de indígenas que vivem em áreas sem providências de processo demarcatório”, esclarece a entidade.

Veja mais:

Nesta situação estão o povo Karão-Jaguaribara, com território nos limites de Canindé e Aratuba; e o povo Kariri, na localidade de Poço Dantas, no Crato, no Cariri.

Legenda: Distribuição de casos confirmados e óbitos por Município.
Foto: Fepoince

Sesai

Já conforme o boletim da Sesai, que considera os casos em indígenas aldeados, o Ceará soma 542 casos confirmados da doença desde o início da pandemia e cinco óbitos. Ainda segundo a Secretaria Especial, 429 indígenas já se recuperaram da doença e 60 permanecem em investigação. Diferente da Fepoince, a Sesai não considera casos em indígenas não aldeados.

O dado que mais preocupa, no entanto, diz respeito a taxa de transmissão da doença no Estado. Segundo o último Informe Epidemiológico da Sesai, este índice no Ceará é de 1.19, o que indica que o vírus continua circulando e que mais casos seguem sendo gerados. O número de reprodução indica o total de casos secundários gerados a partir de um caso primário.

Valores iguais ou maiores que 1 apontam que há transmissão ativa do novo coronavírus. Já quando este número é menor que 1, há uma redução da incidência da doença - o que não é o caso do Ceará. O maior número do País foi registrado na Terra Indígena do Vale do Javari, no estado do Amazonas, com um valor de 2.40. A média nacional está em 1.32, segundo o Informe mais recente, do último dia 19. 

Incidência da doença entre indígenas no NE (Sesai):

  1. Maranhão: 3.622,5 por 100 mil habitantes
  2. Potiguara: 2.340,7 por 100 mil habitantes
  3. Ceará: 1.843,1 por 100 mil habitantes
  4. Alagoas e Sergipe: 1.369,9 por 100 mil habitantes
  5. Bahia: 786,6 por 100 mil habitantes
  6. Pernambuco: 581,8 por 100 mil habitantes
  • Nacional: 2.624,0 por 100 mil habitantes

Número de óbitos acumulados no NE:

  1. Maranhão: 25
  2. Pernambuco: 7
  3. Ceará: 5
  4. Alagoas e Sergipe: 3
  5. Bahia: 2
  6. Potiguara: 1
  • Nacional: 339


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Cícero Ferreira Lima, filho de Raimundo Nonato e Telma Ferreira, nasceu no dia 06 de Julho de 1970. E casado com Vanusa Alcântara e pai de Bruno Ferreira, músico profissional e acadêmico de odontologia. Cicero foi criado na região central da cidade, pois sua mãe, era dona de um restaurante no Mercado Central, onde trabalhava diariamente a onde acolhia os filhos quando voltavam da escola. Cícero, desde criança, gostava do Mercado onde fazia suas piruetas, mas por ser muito curioso, aproveitava a maior parte do tempo observando e até manuseando os novos aparelhos eletrônicos que apareciam, trazidas por camelôs ou pelas lojas de eletrodoméstico. Iniciou no ramo ligado a tecnologia fazendo gravações e reproduções em fitas K7 das músicas que faziam sucesso em discos ou pelas bandas musicais, que ele gravava ao vivo nas festas que acontecidas na cidade. Com o aparecimento das antenas parabólicas tronou-se um especialista na montagem daqueles equipamentos, montando este equipamento nas residências de vários municípios da região. No entanto, ao tomar intimidade com uma câmera fotográfica, sentiu que levava jeito para retratar profissionalmente todos os objetivos para onde direcionasse a objetiva. Neste mesmo período, nos anos de 1990, surgiram no mercado as famosas câmeras videocassete. Desta época em diante, muda de fotógrafo para cinegrafista, fazendo cursos por correspondência para melhor manusear aquele equipamento. Ao adquirir os equipamentos, passou a viver exclusivamente desta arte. Mas, além das filmagens que fazia por encomendas, (casamentos, aniversários, batizados etc.) Cícero passou a filmar para arquivo pessoal e hoje históricos, o Assaré com suas riquezas. No seu arquivo pessoal guarda imagens das festas populares na cidade e na zona rural, competições esportivas, vaquejadas, artistas populares no meio da feira, momentos religiosos e tantas outras manifestações do povo. Querendo um canal para veicular o seu trabalho, fundou com João Varjota a TV Assaré Online. Desfeita a socieda, criou a TV Quixabeira do Assaré, um meio de comunicação que coleciona uma larga audiência, diante da sua legião de ouvintes. Cuidadoso com a sua profissão, Cícero Ferreira adquire constantemente novos equipamentos de filmagem a edição para dá maior qualidade ao seu trabalho. Suas câmeras são todas profissionais. Membro de uma família musical, Cícero é músico profissional. Toca trombone e por muitos anos fez parte da Banda Manuel de Benta de Assaré.

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