'Ele ficava falando baixinho no meu ouvido', diz paciente de anestesista preso por estupro no Rio

Mulher de 30 anos contou em depoimento que teve seu 3º filho no dia 5 de junho e foi completamente sedada, ao contrário do que aconteceu nos partos anteriores

Legenda: Giovanni foi transferido para o presídio de Benfica, na Zona Norte do Rio, nesta segunda-feira (11)
Foto: Reprodução/ TV Globo


 Pacientes do anestesista Giovanni Quintella Bezerra, preso nesta segunda-feira (11) por estupro durante uma cesariana, prestaram depoimento nesta terça-feira (12) na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher de São João de Meriti (Deam), na Baixada Fluminense. As informações são do G1

Uma delas, uma técnica de radiologia de 30 anos, disse ter estranhado o procedimento adotado pelo anestesista no parto do seu terceiro filho, no último dia 5 de junho.

"Não sei se aconteceu alguma coisa comigo, estava sedada, mas quando vi na TV fiquei desesperada. A única coisa que me recordo da cirurgia é da voz dele. Ele ficava falando baixinho ao meu ouvido, isso me incomodava. Ele perguntava se eu estava bem", disse.

Ela disse ter sido "completamente sedada" para o procedimento, alegando que isso não aconteceu nas outras cirurgias. "Estranhei porque fui completamente sedada, com anestesia geral. Essa é minha terceira cesárea e nunca aconteceu isso das outras vezes".

"Depois fiz uma laqueadura e lembro de ter ficado com dor na nuca, fiquei lerda e não achei normal que a dor na cabeça não passava. Não posso garantir se aconteceu alguma coisa, estava inconsciente, mas não notei nada diferente no meu corpo", completou.

O marido da paciente disse que depois do nascimento da criança teve de deixar a sala de parto, e ao contrário do parto dos outros filhos, não ficou com a mulher até o final. "Depois que eu saí, ela foi sedada. Tudo isso é revoltante", contou o marido.

Outras duas pessoas que disseram ser pacientes de Giovanni também foram à delegacia. Elas estavam com os bebês no colo. Uma delas, de 37 anos, conta sobre o parto difícil que teve no dia 3 de julho. Ela afirma que teve pressão alta, precisou de transfusão de sangue, mas estranhou a sedação.

"ELE ME TRANQUILIZOU, DISSE QUE IA ME ANESTESIAR, QUE ERA SÓ PRA EU RELAXAR. EU APAGUEI E SÓ ACORDEI QUANDO ELE JÁ ESTAVA LIMPANDO AS MÃOS OU TIRANDO AS LUVAS. NÃO SEI BEM, ESTAVA TUDO EMBAÇADO AINDA".

"É uma situação muito delicada. Ninguém entra numa cirurgia preocupada se vai acontecer alguma coisa, se vai ser abusada. O que me preocupou, e que falei pra minha mãe e meu companheiro, foi a sedação, o apagão. Quando vi o caso na TV foi um susto. A gente fica pensando, será que aconteceu? Será que ele consegui? É muito dolorido. A gente não está saindo na noite, é muito delicado", disse.

PROFISSIONAIS DE SAÚDE TAMBÉM DEPÕEM 

Além das pacientes, ao menos cinco enfermeiros e técnicos que filmaram o anestesista e mais duas médicas do Hospital da Mulher Heloneida Studart prestaram depoimento nesta terça-feira (12), segundo o advogado da Fundação Saúde, Bruno Rocha. Ele disse que todos ficaram surpresos com a atitude do médico.

"Todos ficaram surpresos, não acreditavam no que estava acontecendo e decidiram filmar. Eles contaram que o fato ocorreu após o parto", disse o advogado.

Representantes da OAB Mulher de São João de Meriti, Talita Teixeira e Diana Jacob também estiveram na Deam. Elas foram se informar sobre o caso e colocar a instituição à disposição das vítimas que não tenham advogado. Elas vão entrar em contato com a Defensoria Pública para dar um suporte jurídico a quem precisar.

PRISÃO

Giovanni Quintella Bezerra foi preso em flagrante na madrugada desta segunda-feira (11) após dopar e estuprar uma paciente durante o parto no Hospital da Mulher Heloneida Studart. O médico foi flagrado por colegas de trabalho praticando o estupro, que durou cerca de dez minutos. 

A captura foi feita pela delegada Bárbara Lomba, titular da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher de São João do Meriti.

No momento em que é informado da prisão em flagrante, o médico parece se surpreender: "Crime de estupro?", questiona o anestesista. A delegada explica os direitos dele e depois faz a condução à delegacia. 

Giovanni foi indiciado por estupro de vulnerável, que tem pena entre 8 e 15 anos de prisão. No início da tarde de segunda-feira (11), ele foi transferido para o presídio de Benfica, na Zona Norte. 

A audiência de custódia do médico foi confirmada para as 13h desta terça-feira. Na sessão, a Justiça decide se mantém o médico preso. O flagrante pode ser convertido em prisão preventiva.

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Cícero Ferreira Lima, filho de Raimundo Nonato e Telma Ferreira, nasceu no dia 06 de Julho de 1970. E casado com Vanusa Alcântara e pai de Bruno Ferreira, músico profissional e acadêmico de odontologia. Cicero foi criado na região central da cidade, pois sua mãe, era dona de um restaurante no Mercado Central, onde trabalhava diariamente a onde acolhia os filhos quando voltavam da escola. Cícero, desde criança, gostava do Mercado onde fazia suas piruetas, mas por ser muito curioso, aproveitava a maior parte do tempo observando e até manuseando os novos aparelhos eletrônicos que apareciam, trazidas por camelôs ou pelas lojas de eletrodoméstico. Iniciou no ramo ligado a tecnologia fazendo gravações e reproduções em fitas K7 das músicas que faziam sucesso em discos ou pelas bandas musicais, que ele gravava ao vivo nas festas que acontecidas na cidade. Com o aparecimento das antenas parabólicas tronou-se um especialista na montagem daqueles equipamentos, montando este equipamento nas residências de vários municípios da região. No entanto, ao tomar intimidade com uma câmera fotográfica, sentiu que levava jeito para retratar profissionalmente todos os objetivos para onde direcionasse a objetiva. Neste mesmo período, nos anos de 1990, surgiram no mercado as famosas câmeras videocassete. Desta época em diante, muda de fotógrafo para cinegrafista, fazendo cursos por correspondência para melhor manusear aquele equipamento. Ao adquirir os equipamentos, passou a viver exclusivamente desta arte. Mas, além das filmagens que fazia por encomendas, (casamentos, aniversários, batizados etc.) Cícero passou a filmar para arquivo pessoal e hoje históricos, o Assaré com suas riquezas. No seu arquivo pessoal guarda imagens das festas populares na cidade e na zona rural, competições esportivas, vaquejadas, artistas populares no meio da feira, momentos religiosos e tantas outras manifestações do povo. Querendo um canal para veicular o seu trabalho, fundou com João Varjota a TV Assaré Online. Desfeita a socieda, criou a TV Quixabeira do Assaré, um meio de comunicação que coleciona uma larga audiência, diante da sua legião de ouvintes. Cuidadoso com a sua profissão, Cícero Ferreira adquire constantemente novos equipamentos de filmagem a edição para dá maior qualidade ao seu trabalho. Suas câmeras são todas profissionais. Membro de uma família musical, Cícero é músico profissional. Toca trombone e por muitos anos fez parte da Banda Manuel de Benta de Assaré.

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