Para expandir grupo político, oposição precisa de habilidade e vai lidar com contradições

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Um dos desafios é atrair partidos de peso, o outro é conviver com a divisão do palanque nacional entre Bolsonaro e Moro

Legenda: Dois líderes da oposição, Capitão Wagner e Eduardo Girão terão trabalho para formatar uma aliança competitiva

Os últimos acontecimentos políticos no Ceará mostram que a disputa pelo Governo do Estado e pelos demais cargos em disputa já começou, com os grupos políticos em constante movimento. Na oposição, em especial, os fatos revelam a necessidade de mais capilaridade para ser competitiva e também as dificuldades típicas da política brasileira para formar um grupo coeso e significativo. 

O início do ano eleitoral começa a mostrar aos oposicionistas no Estado a necessidade de contornar contradições para agregar partidos, parlamentares e prefeitos em nome de uma candidatura competitiva. Outra questão bastante delicada é a divisão nacional do palanque entre Bolsonaro e Sérgio Moro.
  

Com um grupo volumoso e diverso, os governistas locais experimentam há algum tempo as contradições que envolvem, por exemplo, a formação de alianças heterodoxas e as turras entre PDT e PT. 

Do outro lado do espectro político, as dificuldades estão claras e demandam habilidades políticas para serem superadas. A primeira é em relação ao arco de alianças para o pleito. Há a necessidade de a pré-candidatura de Capitão Wagner (Pros) formatar o apoio das legendas, uma dificuldade que o grupo já teve na última eleição para prefeito de Fortaleza. 

IMPASSE NO UNIÃO BRASIL

Atualmente, Wagner espera para os próximos dias uma definição do União Brasilpartido recém-criado após a fusão de DEM e PSL. Caso a sua articulação surta efeito esperado, ele deve se filiar à legenda para concorrer ao Governo do Estado e deve levar consigo um grupo de aliados para candidaturas ao Legislativo.  

O entrave é a disputa entre ele e o senador em exercício Chiquinho Feitosa, presidente local do DEM, até a fusão. Feitosa é aliado do grupo governista e também tem expectativa de ficar com o comando da legenda. 

Como trata-se do maior partido em atuação no País em número de deputados federais – 81 no total - não resta dúvida de que essa é uma decisão importante para a sucessão. Mais até para a oposição.

Outro partido importante que está ao lado da oposição, mas pode mudar é o Republicanos, presidido no Estado pelo vereador de Fortaleza, Ronaldo Martins. Na última semana, houve tensão entre as partes.

PL ESTÁ DIVIDIDO

Além dele, o PL, do presidente Jair Bolsonaro, é uma legenda que já começou a filiar parlamentares e lideranças do campo conservador, mas é presidido pelo prefeito do Eusébio, Acilon Gonçalves, um aliado do grupo governista local.  

Neste fim de semana, por sinal, o comando da legenda foi renovado para o prefeito e, pelo que apurou esta coluna, teria havido compromisso de liberar os filiados para se posicionarem como quiserem na eleição estadual no Ceará, o que seria ruim para a oposição. Aliados de Bolsonaro, ao que parecem, devem reagir.  

Toda a articulação com esses importantes partidos vai demandar perícia política dos líderes da oposição para fortalecer a chapa. 

Uma formatação igualmente relevante é a atração de lideranças locais, notadamente, prefeitos que possam dar mais capilaridade à oposição no Interior. Na eleição 2020, os opositores conquistaram um menor número de prefeituras, mas conseguiram eleger líderes em importantes cidades como Caucaia, Maracanaú, São Gonçalo do Amarante e Juazeiro do Norte. 

Após as eleições, o grupo governista fez investidas para atrair alguns desses gestores. Com a chegada do novo ano eleitoral, será desafiador aumentar essa lista. 

APOIOS NACIONAIS 

Sérgio Moro e Jair Bolsonaro
Legenda: Os dois pré-candidatos à Presidência da República, Jair Bolsonaro e Sérgio Moro, podem dividir o palanque da oposição no Ceará
Foto: Adriano Machado/Reuters

Em relação ao cenário nacional, uma eleição que deve ser uma das mais nacionalizadas desde a redemocratização, os opositores comandados por Capitão Wagner e pelo senador Eduardo Girão (Podemos), ao que parece, terão que dividir o palanque.  

Wagner está cada vez mais próximo do presidente Jair Bolsonaro, a quem se referiu na última visita do chefe do Executivo ao Estado como “estadista”. A postura de Wagner deve manter a atração de figuras políticas identificadas com Bolsonaro no Estado. 

Por outro lado, o senador Eduardo Girão (Podemos), na última semana, foi o maior anfitrião da passagem do ex-ministro Sérgio Moro pelo Ceará. Em alguns dos discursos, Girão fez críticas ao governo Bolsonaro, a quem acusa de ter retrocessos no combate à corrupção. 

Wagner e Girão devem estar juntos na eleição, mas terão que contornar os empecilhos deste fato e acalmar ambos os lados. Bolsonaristas não mostram tolerância com a candidatura de Moro. O contrário também ocorre. 

Os próximos meses vão demonstrar quais foram as articulações bem-sucedidas e quais os resultados delas.



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Cícero Ferreira Lima, filho de Raimundo Nonato e Telma Ferreira, nasceu no dia 06 de Julho de 1970. E casado com Vanusa Alcântara e pai de Bruno Ferreira, músico profissional e acadêmico de odontologia. Cicero foi criado na região central da cidade, pois sua mãe, era dona de um restaurante no Mercado Central, onde trabalhava diariamente a onde acolhia os filhos quando voltavam da escola. Cícero, desde criança, gostava do Mercado onde fazia suas piruetas, mas por ser muito curioso, aproveitava a maior parte do tempo observando e até manuseando os novos aparelhos eletrônicos que apareciam, trazidas por camelôs ou pelas lojas de eletrodoméstico. Iniciou no ramo ligado a tecnologia fazendo gravações e reproduções em fitas K7 das músicas que faziam sucesso em discos ou pelas bandas musicais, que ele gravava ao vivo nas festas que acontecidas na cidade. Com o aparecimento das antenas parabólicas tronou-se um especialista na montagem daqueles equipamentos, montando este equipamento nas residências de vários municípios da região. No entanto, ao tomar intimidade com uma câmera fotográfica, sentiu que levava jeito para retratar profissionalmente todos os objetivos para onde direcionasse a objetiva. Neste mesmo período, nos anos de 1990, surgiram no mercado as famosas câmeras videocassete. Desta época em diante, muda de fotógrafo para cinegrafista, fazendo cursos por correspondência para melhor manusear aquele equipamento. Ao adquirir os equipamentos, passou a viver exclusivamente desta arte. Mas, além das filmagens que fazia por encomendas, (casamentos, aniversários, batizados etc.) Cícero passou a filmar para arquivo pessoal e hoje históricos, o Assaré com suas riquezas. No seu arquivo pessoal guarda imagens das festas populares na cidade e na zona rural, competições esportivas, vaquejadas, artistas populares no meio da feira, momentos religiosos e tantas outras manifestações do povo. Querendo um canal para veicular o seu trabalho, fundou com João Varjota a TV Assaré Online. Desfeita a socieda, criou a TV Quixabeira do Assaré, um meio de comunicação que coleciona uma larga audiência, diante da sua legião de ouvintes. Cuidadoso com a sua profissão, Cícero Ferreira adquire constantemente novos equipamentos de filmagem a edição para dá maior qualidade ao seu trabalho. Suas câmeras são todas profissionais. Membro de uma família musical, Cícero é músico profissional. Toca trombone e por muitos anos fez parte da Banda Manuel de Benta de Assaré.

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