TSE desmente falas de Bolsonaro sobre fraudes no sistema eleitoral

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) admitiu não ter provas de fraude nas últimas eleições, mas divulgou notícias e vídeos inverídicos

    Legenda: Justiça Eleitoral desmente boatos sobre fraudes no sistema de votação brasileiro
    Foto: Fabiane de Paula

Após o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) apresentar uma série de informações inverídicas sobre supostas falhas no sistema de votação brasileiro, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou conteúdos que desmentem ponto a ponto as acusações.

Com frequência, Bolsonaro afirma, sem nenhuma comprovação, que as eleições de 2014 e de 2018 teriam sido fraudadas, com o intuito de defender a instituição do voto impresso. Apesar disso, em live, na última quinta-feira (29), ele admitiu não ter provas de que há risco de fraude no sistema de votação eletrônica do Brasil.

No entanto, o presidente apresentou notícias e vídeos antigos sobre as eleições de 2018 desmentidos por órgãos oficiais. O TSE já rebateu 17 questões levantadas. Veja os principais pontos.

ESCLARECIMENTOS DO TSE

  • Eleitor não consegue votar para presidente 

O que dizem: Nas redes sociais, eleitores afirmam que houve falha na urna eletrônica, porque tentaram votar em um determinado candidato a presidente em 2018, mas, ao digitarem o número dele, aparecia a mensagem "voto nulo".

Esclarecimento: Nos vídeos divulgados, é possível verificar, nitidamente, que houve engano por parte dos eleitores quanto à ordem de votação. Fica claro que os eleitores tentam votar em um candidato a presidente, quando a tela da urna solicita a votação para o cargo de governador.

  • Só três países utilizam urnas eletrônicas

O que dizem: Apenas três países utilizam a urna eletrônica: Brasil, Cuba e Venezuela.

Esclarecimento: Segundo o Instituto Internacional para a Democracia e a Assistência Social (IDEA Internacional), 23 países usam urnas com tecnologia eletrônica para eleições gerais e outros 18 utilizam equipamentos do tipo em pleitos regionais. Entre os países, estão o Canadá, a Índia e a França, além dos Estados Unidos, que têm urnas eletrônicas em alguns estados. No Brasil, o modelo passou a ser usado em 1996.

  • Suposta fraude em urna eletrônica que apresentou defeito

O que dizem: Circula nas redes sociais vídeo que sugere fraude nas urnas eletrônicas, mostrando que um equipamento apresentou problema no teclado em uma auditoria pública realizada pelo TRE-SP, em outubro de 2018.

Esclarecimento: De fato, a auditoria detectou uma falha mecânica em uma das urnas do Estado de São Paulo durante o primeiro turno das eleições, tendo o TRE-SE feito a substituição do equipamento defeituoso por uma urna de contingência, mas o caso não influenciou o resultado.

Para verificar se a falha não alterou o total de votos, foi realizada a auditoria de votação paralela em ambas as seções eleitorais e comparado esse montante digitado com os Boletins de Urna – BU originais das seções eleitorais. Em todas as urnas verificadas, a conferência entre o digitado e o resultado original coincidiu.

  • Voto impresso é mais seguro que o eletrônico

O que dizem: O voto impresso é mecanismo adicional de auditoria

Esclarecimento: O presidente do TSE, ministro Luis Roberto Barroso, afirma que a introdução do voto impresso vai tumultuar a votação. Ele lembra que a urna eletrônica não é conectada a nenhuma rede e que o voto colhido é apurado sem qualquer intervenção humana.

Além disso, Barroso diz que o voto impresso criará dois paradoxos: o primeiro de se ter que confiar na urna porque será ela que vai imprimir os votos; e o segundo de que a impressão não pode servir como instrumento de auditoria, porque, historicamente, é menos confiável que o voto eletrônico.

  • Urnas eletrônicas atuais têm a mesma tecnologia de 1996

O que dizem: a tecnologia da urna eletrônica utilizada, atualmente, é a mesma desde 1996, de modo que estaria desatualizada

Esclarecimento: Embora o design exterior da urna tenha sido preservado ao longo dos anos, por dentro, a urna evoluiu. O TSE adquiriu urnas nos anos de 1996, 1998, 2000, 2002, 2004, 2006, 2008, 2009, 2010, 2011, 2013, 2015 e 2020. Os modelos de 1996 a 2008 já não estão mais em uso.

A cada novo modelo, as urnas eletrônicas tornaram-se mais modernas e seguras. A título de exemplo, a partir do modelo de 2009, a urna ganhou uma evolução tecnológica relevante: para incrementar a segurança, foram introduzidos o hardware de segurança e a cadeia de confiança do software.

  • Ataques hackers ameaçaram segurança das urnas eletrônicas

O que dizem: Ataques hackers aos sistemas de informática do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e do Superior Tribunal de Justiça (STJ) em novembro do ano passado teriam sido uma ameaça à segurança das urnas eletrônicas

Esclarecimento: As investidas de hackers nas Eleições 2020, com mais de 486 mil conexões por segundo, não obtiveram sucesso.

Ou seja, a demora na divulgação dos resultados do primeiro turno do pleito nada teve a ver com ataques, tendo sido provocado por um atraso na entrega de um equipamento usado na totalização, o que impediu que os técnicos do Tribunal fizessem os testes necessários.

  • Alterações no código-fonte da urna eletrônica

O que dizem: Não é possível alterar o código-fonte da urna.

Esclarecimento: O código-fonte do software de votação não é aberto à comunidade em geral. Mas, como forma de dar ainda mais transparência ao processo eleitoral, atualmente, é permitido aos representantes técnicos dos partidos políticos, ao Ministério Público, à Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e à Polícia Federal, entre outras entidades, acompanhar todo o desenvolvimento dos sistemas eleitorais, com acesso ao código-fonte do software de votação e de todo o conjunto de software da urna eletrônica.

  • Fraudes no minuto a minuto na eleição de 2014

O que dizem: Houve fraude na contagem de votos na eleição de 2014.

Esclarecimento: O voto eletrônico pode ser comprovado, fisicamente, em papel com o resultado da votação de sua seção eleitoral, por meio do Boletim de Urna (BU). O BU é um relatório emitido pela urna eletrônica ao final do pleito.

Esse documento permite que fiscais de partidos e qualquer outra pessoa possam conferir imediatamente após o encerramento da eleição o quantitativo de votos existentes em todas as urnas.

É com esse comprovante, emitido e publicado no final do pleito em cada seção eleitoral, que se pode conferir os resultados, inclusive comparando com o que é divulgado pela Justiça Eleitoral na internet 



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Cícero Ferreira Lima, filho de Raimundo Nonato e Telma Ferreira, nasceu no dia 06 de Julho de 1970. E casado com Vanusa Alcântara e pai de Bruno Ferreira, músico profissional e acadêmico de odontologia. Cicero foi criado na região central da cidade, pois sua mãe, era dona de um restaurante no Mercado Central, onde trabalhava diariamente a onde acolhia os filhos quando voltavam da escola. Cícero, desde criança, gostava do Mercado onde fazia suas piruetas, mas por ser muito curioso, aproveitava a maior parte do tempo observando e até manuseando os novos aparelhos eletrônicos que apareciam, trazidas por camelôs ou pelas lojas de eletrodoméstico. Iniciou no ramo ligado a tecnologia fazendo gravações e reproduções em fitas K7 das músicas que faziam sucesso em discos ou pelas bandas musicais, que ele gravava ao vivo nas festas que acontecidas na cidade. Com o aparecimento das antenas parabólicas tronou-se um especialista na montagem daqueles equipamentos, montando este equipamento nas residências de vários municípios da região. No entanto, ao tomar intimidade com uma câmera fotográfica, sentiu que levava jeito para retratar profissionalmente todos os objetivos para onde direcionasse a objetiva. Neste mesmo período, nos anos de 1990, surgiram no mercado as famosas câmeras videocassete. Desta época em diante, muda de fotógrafo para cinegrafista, fazendo cursos por correspondência para melhor manusear aquele equipamento. Ao adquirir os equipamentos, passou a viver exclusivamente desta arte. Mas, além das filmagens que fazia por encomendas, (casamentos, aniversários, batizados etc.) Cícero passou a filmar para arquivo pessoal e hoje históricos, o Assaré com suas riquezas. No seu arquivo pessoal guarda imagens das festas populares na cidade e na zona rural, competições esportivas, vaquejadas, artistas populares no meio da feira, momentos religiosos e tantas outras manifestações do povo. Querendo um canal para veicular o seu trabalho, fundou com João Varjota a TV Assaré Online. Desfeita a socieda, criou a TV Quixabeira do Assaré, um meio de comunicação que coleciona uma larga audiência, diante da sua legião de ouvintes. Cuidadoso com a sua profissão, Cícero Ferreira adquire constantemente novos equipamentos de filmagem a edição para dá maior qualidade ao seu trabalho. Suas câmeras são todas profissionais. Membro de uma família musical, Cícero é músico profissional. Toca trombone e por muitos anos fez parte da Banda Manuel de Benta de Assaré.

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