Escrito por Ingrid Coelho,
Setor entregou proposições para a reabertura gradual do setor, com 50% do efetivo de colaboradores e protocolos sanitários reforçados
Diante da sinalização do governo estadual ao setor produtivo sobre uma possível reabertura da economia, o comércio está esperançoso para retomar o atendimento presencial depois do dia 4 de abril, data na qual se encerra o decreto de isolamento social rígido em vigor.
De acordo com o presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Ceará (Fecomércio-CE), Maurício Filizola, a proposição de retomada do setor foi reapresentada ao Comitê de Retomada, que até sexta-feira (2) deve dar uma resposta. “Pelo nosso observar, existe essa sensibilidade (do Governo)”, diz.
Nessa terça-feira (30), a Fecomércio e oito sindicatos do setor de comércio de bens e serviços se reuniram com o coordenador do Comitê de Retomada, o secretário executivo de planejamento e gestão Flávio Ataliba. Durante o encontro, foi reapresentada proposta de reabertura do comércio com 50% dos colaboradores.
REFORÇO NOS PROTOCOLOS
“Este ofício propõe um reforço nos protocolos. Também propomos que as empresas colaborem com testes para os funcionários que apresentarem sintomas”, pontua Filizola.
“O documento está sendo reencaminhado para que possamos reforçar esses pontos com uma proposta atualizada, porque a apresentada no decorrer deste mês contemplava a volta apenas Fortaleza, e esse agora trata também da retomada no interior, que seria um pouco diferente, principalmente nas cidades com shopping, que poderiam abrir às 9h”, detalha o presidente da Fecomércio-CE.
NOVA REUNIÃO AMANHÃ
De acordo com ele, possivelmente o comitê e o setor se reunirão novamente amanhã para discutir as medidas. “Se os números da pandemia estiverem mais normalizados, acredito que seja provável reabrir, sim”, reforça.
QUEDA NO FATURAMENTO
Com o comércio paralisado por praticamente um mês, Filizola ressalta que o faturamento despencou pelo menos 80% em relação a um março normal de vendas. “As vendas online diminuem (as perdas), mas não cobrem os impactos de um mês de varejo físico fechado”.
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