Parlamentares Uso da máquina, marketing pessoal e corrupção: quatro deputados do Ceará têm risco de perder mandato

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Uso da máquina, marketing pessoal e corrupção: quatro deputados do Ceará têm risco de perder mandato

Genecias Noronha, Pedro Bezerra, Aderlânia Noronha e Aníbal Gomes (Câmara dos Deputados, Assembleia Legislativa e José Leomar)
Em 23/02/2021 às 09:30
Quatro parlamentares cearenses correm o risco de perder o mandato para o qual foram eleitos em 2018. São os casos dos deputados federais Genecias Noronha (Solidariedade); Pedro Bezerra (PTB); e Aníbal Gomes (Suplente/DEM); e da deputada estadual Aderlânia Noronha (Solidariedade).

O cenário voltou ao destaque nesta segunda-feira (22), com a decisão do Tribunal Regional Eleitoral do Ceará (TRE-CE) de manter a cassação do diploma de Pedro Bezerra.

Tanto ele como Genecias e Aderlânia tiveram os diplomas cassados por ilícitos eleitorais. Aníbal foi condenado por corrupção. Todos estão inelegíveis, mas continuam mantendo as rotinas na Câmara dos Deputados ou na Assembleia Legislativa do Ceará. Sem o trânsito em julgado, eles seguem aptos para legislar.

Com recursos questionando as decisões, as punições estabelecidas ainda não podem ser aplicadas a eles – tendo em vista que as sentenças podem ser revistas.

Uso da máquina em Juazeiro

O caso de Pedro Bezerra é o mais recente dentre os quatro. O parlamentar havia apresentado embargos de declaração contra a decisão da Corte, proferida em 2020. Agora, ele deve recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para reverter a sentença da segunda instância. Como não se esgotaram os recursos, Bezerra segue no mandato.

"Vou continuar insistindo na minha inocência. O mandato permanece, e nós vamos recorrer", ressaltou Bezerra.

O deputado da região do Cariri é acusado de se beneficiar do uso da máquina pública de Juazeiro do Norte, durante campanha para deputado federal, entre 2017 e 2018, anos em que seu pai, Arnon Bezerra (PTB), estava como prefeito do município.

Conforme os autos do processo, Pedro teria utilizado bens públicos para promover reuniões político-partidárias, além de ter sido favorecido pelo uso de servidores públicos em sua campanha eleitoral, convocados pela então secretária de Educação da cidade, Maria Loureto de Lima. No processo, a defesa do deputado alega inexistência de indicativos mínimos e concretos de culpabilidade, tendo em vista que os atos foram praticados por terceiros.

Marketing pessoal em Parambu

Já os deputados Genecias Noronha e Aderlânia Noronha são acusados de abuso de poder político nas Eleições de 2018 no mesmo processo, que já tramita no Tribunal Superior Eleitoral. Os autos foram remetidos à Corte Superior em meados do ano passado, após apresentação de recurso questionando a decisão do TRE-CE.

De lá para cá, houve apenas movimentação de despachos e juntada de petição, sendo a última no dia 22 de dezembro de 2020. Ou seja, não houve sequer apresentação do parecer do relator do caso, ministro Alexandre de Moraes.

A assessoria de Genecias disse que os dois estão aguardando a análise do recurso pelo Tribunal Superior e que a demora do sistema judiciário é inerente ao caso deles.

O casal também é acusado de se beneficiar da máquina pública de Parambu com um "explícito sistema de marketing pessoal" nas páginas oficiais da Prefeitura durante o período de pré-campanha das eleições de 2018 - pleito em que os dois foram eleitos.

Na decisão, o então prefeito da cidade Raimundo Noronha Filho, irmão de Genecias, bem como o então vice, Luiz Noronha Júnior, foram considerados inelegíveis. No entanto, também recorrem da decisão.

No dia 17 de fevereiro, Genecias foi eleito novo coordenador da bancada cearense no Congresso Nacional.

Cearense na Lava Jato

Diferente dos demais casos, a situação do suplente de deputado federal em exercício Aníbal Gomes não envolve ilícitos eleitorais, e sim acusação de crimes no âmbito da Operação Lava Jato.

Por 3 votos a 2, ele foi condenado em junho de 2020 pela Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) à pena de 13 anos, 1 mês e 10 dias de reclusão, em regime inicialmente fechado, por corrupção passiva e lavagem de dinheiro em esquema de desvio de dinheiro na Petrobras em 2006. O engenheiro Luís Carlos Batista Sá também foi condenado na mesma ação de Aníbal.

Procurado, Aníbal ressaltou que está aguardando a Segunda Turma colocar em pauta o julgamento de seus embargos de declaração, que buscam modificar a decisão. "Eu estou louco para que eles coloquem isso em pauta", disse, alegando inocência.

Pela Lei da Ficha Limpa, os dois estariam inelegíveis por oito anos. Além disso, na própria sentença, a Segunda Turma determinou interdição de Aníbal e Luís Carlos para o exercício de cargo ou função pública de qualquer natureza pelo dobro do tempo da pena de prisão aplicada a eles.Ou seja, no caso de Aníbal, seria por 26 anos, 2 meses e 20 dias.

No entanto, nenhum das sanções foi aplicada porque Aníbal recorreu da decisão no próprio colegiado.

Em setembro de 2020, ele entrou com agravos regimentais, que foram considerados prejudicados pela Segunda Turma. A última movimentação no processo ocorreu no dia 13 de janeiro deste ano, com uma juntada de petição. Caso o colegiado rejeite os recursos e mantenha a decisão, Aníbal ainda poderá recorrer ao plenário da Corte.

Fonte: Diário do Nordeste
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Cícero Ferreira Lima, filho de Raimundo Nonato e Telma Ferreira, nasceu no dia 06 de Julho de 1970. E casado com Vanusa Alcântara e pai de Bruno Ferreira, músico profissional e acadêmico de odontologia. Cicero foi criado na região central da cidade, pois sua mãe, era dona de um restaurante no Mercado Central, onde trabalhava diariamente a onde acolhia os filhos quando voltavam da escola. Cícero, desde criança, gostava do Mercado onde fazia suas piruetas, mas por ser muito curioso, aproveitava a maior parte do tempo observando e até manuseando os novos aparelhos eletrônicos que apareciam, trazidas por camelôs ou pelas lojas de eletrodoméstico. Iniciou no ramo ligado a tecnologia fazendo gravações e reproduções em fitas K7 das músicas que faziam sucesso em discos ou pelas bandas musicais, que ele gravava ao vivo nas festas que acontecidas na cidade. Com o aparecimento das antenas parabólicas tronou-se um especialista na montagem daqueles equipamentos, montando este equipamento nas residências de vários municípios da região. No entanto, ao tomar intimidade com uma câmera fotográfica, sentiu que levava jeito para retratar profissionalmente todos os objetivos para onde direcionasse a objetiva. Neste mesmo período, nos anos de 1990, surgiram no mercado as famosas câmeras videocassete. Desta época em diante, muda de fotógrafo para cinegrafista, fazendo cursos por correspondência para melhor manusear aquele equipamento. Ao adquirir os equipamentos, passou a viver exclusivamente desta arte. Mas, além das filmagens que fazia por encomendas, (casamentos, aniversários, batizados etc.) Cícero passou a filmar para arquivo pessoal e hoje históricos, o Assaré com suas riquezas. No seu arquivo pessoal guarda imagens das festas populares na cidade e na zona rural, competições esportivas, vaquejadas, artistas populares no meio da feira, momentos religiosos e tantas outras manifestações do povo. Querendo um canal para veicular o seu trabalho, fundou com João Varjota a TV Assaré Online. Desfeita a socieda, criou a TV Quixabeira do Assaré, um meio de comunicação que coleciona uma larga audiência, diante da sua legião de ouvintes. Cuidadoso com a sua profissão, Cícero Ferreira adquire constantemente novos equipamentos de filmagem a edição para dá maior qualidade ao seu trabalho. Suas câmeras são todas profissionais. Membro de uma família musical, Cícero é músico profissional. Toca trombone e por muitos anos fez parte da Banda Manuel de Benta de Assaré.

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