Bolsonaro deve vir ao Ceará para a chegada das águas da Transposição

De acordo com o ministro do Desenvolvimento Regional, quando os recursos hídricos chegarem ao reservatório de Jati, no Cariri, o presidente deve visitar o Ceará e outros estados contemplados pela Transposição do Velho Chico

Nova data de previsão de término das obras do trecho que trará a água ao Ceará é o mês de maioFOTO: Antônio Rodrigues

Com o reservatório de Jati, na Região do Cariri, já pronto para receber as águas do Projeto de Integração do Rio São Francisco (Pisf), o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, anunciou, em entrevista no Palácio do Planalto, que o presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido) deve vir ao Ceará em junho, quando os recursos hídricos do Velho Chico podem chegar ao Estado. A pandemia não deve afetar a nova data de previsão para a chegada da água.
"Estamos realmente numa expectativa muito grande que agora em junho estão chegando as águas do São Francisco lá no Ceará e nós vamos resolver um problema de quase 500 anos. Por exemplo, a segurança hídrica de Fortaleza, que nunca mais vai sofrer de falta de água. O presidente provavelmente vai visitar o Ceará e todo o Projeto do São Francisco no meio de junho, e essa é uma obra que vai ficar na memória de todos os nordestinos", afirmou Marinho.
A chegada das águas ao Ceará estava prevista para março, mas problemas técnicos na barragem de Negreiros, localizada em Salgueiro (PE), atrasaram, outra vez, o envio da água para o reservatório de Milagres (PE) - última barragem a receber as águas da transposição antes do Ceará - para Jati, no Cariri.
De acordo com o Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), no entanto, os últimos serviços para garantir a funcionalidade do empreendimento até o reservatório de Jati serão concluídos até o final de maio, permitindo que as águas da Transposição cheguem em meados de junho ao Ceará, como anunciou o ministro. Depois disso, o reservatório irá encher e, conforme a Pasta, em agosto a água poderá ser entregue ao Cinturão das Águas (CAC), empreendimento responsável por levar os recursos hídricos de Jati ao Castanhão e que possibilitará o abastecimento de 4,5 milhões de pessoas.
As águas da Transposição vêm para o Ceará por meio do Eixo Norte do Pisf, responsável também por levar os recursos a Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte. Os trabalhos no Eixo Norte estão em fase final, hoje com 97,44% de execução física.
Cinturão das Águas
Já sobre o Cinturão dos Águas, o superintendente e Obras Hidráulicas do Ceará (Sohidra), Yuri Castro, responsável pela condução das obras do CAC, garante que o empreendimento já está pronto para receber os recursos hídricos da Transposição, com mais de 95% da construção do trecho emergencial concluídos.
O trecho, de 53 km de extensão, irá transportar por gravidade o recurso hídrico até Missão Velha, onde será direcionado para o Riacho Seco, seguindo pelo Rio Batateira e Rio Salgado, principal aquífero do Açude Castanhão e afluente do Rio Jaguaribe.
De acordo com ele, os cerca de 5% restantes para a conclusão do trecho emergencial não atrapalham o envio da água ao Castanhão, por corresponderem apenas a acabamentos, e não ao canal por onde o recurso hídrico passará.
"Esses 5% são obras complementares que continuam, como estradas de acesso ao canal, drenagem, calha, meio-fio, que não impedem que a água passe pelo canal, que já está pronto", explica Yuri.
Ao todo, o Cinturão das Águas deverá ter 145 km de extensão. Como 53 km já do trecho emergencial já estão prontos, que correspondem aos lotes 1 e 2, ficam faltando entregar 92 km de canal dos lotes restantes. Os últimos lotes serão responsáveis por aduzir as águas de Jati a Nova Olinda, no Rio Cariús, afluente do Açude Orós, que também abastece o Castanhão.
Sobre essa obra do outro eixo do CAC, Yuri diz que, dos 145 km, 70% já estão prontos, e que o restante do trecho deve levar 18 meses para ser concluído. No entanto, ele salienta que os prazos podem ser alterados, já que, no momento, as obras nos lotes 3 e 4 se encontram-se paralisadas por conta da pandemia. A perspectiva, segundo ele, é que elas sejam retomadas em meados de junho.
Incerteza sobre recursos
Com a crise econômica e sanitária instalada por conta do avanço da Covid-19 no País, o titular da Sohidra, Yuri Castro, afirma que as obras do outro trecho do Cinturão das Águas (CAC), que levará as águas de Jati a Nova Olinda, podem sofrer atrasos por conta da pandemia.
"Nós tivemos muita interrupção de recursos financeiros na execução do Cinturão das Águas, o que ocasionou diversos atrasos. Os recursos são 81% do Governo Federal e 19% do Estado. Não dá para garantir que teremos dinheiro para continuar conforme o calendário", afirma.
Apesar do cenário de incerteza, ele salienta que mais R$ 41 milhões foram enviados no início desse mês pelo Governo Federal para dar continuidade às obras em andamento.

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Cícero Ferreira Lima, filho de Raimundo Nonato e Telma Ferreira, nasceu no dia 06 de Julho de 1970. E casado com Vanusa Alcântara e pai de Bruno Ferreira, músico profissional e acadêmico de odontologia. Cicero foi criado na região central da cidade, pois sua mãe, era dona de um restaurante no Mercado Central, onde trabalhava diariamente a onde acolhia os filhos quando voltavam da escola. Cícero, desde criança, gostava do Mercado onde fazia suas piruetas, mas por ser muito curioso, aproveitava a maior parte do tempo observando e até manuseando os novos aparelhos eletrônicos que apareciam, trazidas por camelôs ou pelas lojas de eletrodoméstico. Iniciou no ramo ligado a tecnologia fazendo gravações e reproduções em fitas K7 das músicas que faziam sucesso em discos ou pelas bandas musicais, que ele gravava ao vivo nas festas que acontecidas na cidade. Com o aparecimento das antenas parabólicas tronou-se um especialista na montagem daqueles equipamentos, montando este equipamento nas residências de vários municípios da região. No entanto, ao tomar intimidade com uma câmera fotográfica, sentiu que levava jeito para retratar profissionalmente todos os objetivos para onde direcionasse a objetiva. Neste mesmo período, nos anos de 1990, surgiram no mercado as famosas câmeras videocassete. Desta época em diante, muda de fotógrafo para cinegrafista, fazendo cursos por correspondência para melhor manusear aquele equipamento. Ao adquirir os equipamentos, passou a viver exclusivamente desta arte. Mas, além das filmagens que fazia por encomendas, (casamentos, aniversários, batizados etc.) Cícero passou a filmar para arquivo pessoal e hoje históricos, o Assaré com suas riquezas. No seu arquivo pessoal guarda imagens das festas populares na cidade e na zona rural, competições esportivas, vaquejadas, artistas populares no meio da feira, momentos religiosos e tantas outras manifestações do povo. Querendo um canal para veicular o seu trabalho, fundou com João Varjota a TV Assaré Online. Desfeita a socieda, criou a TV Quixabeira do Assaré, um meio de comunicação que coleciona uma larga audiência, diante da sua legião de ouvintes. Cuidadoso com a sua profissão, Cícero Ferreira adquire constantemente novos equipamentos de filmagem a edição para dá maior qualidade ao seu trabalho. Suas câmeras são todas profissionais. Membro de uma família musical, Cícero é músico profissional. Toca trombone e por muitos anos fez parte da Banda Manuel de Benta de Assaré.

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