Congresso Retraída durante motim, bancada federal do Ceará mobiliza ações em Brasília



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Retraída durante motim, bancada federal do Ceará mobiliza ações em Brasília

Paralisação teve viaturas com os pneus vazios fechando as ruas do 18º Batalhão da PM (Reproduçao)

Em 09/03/2020 às 14:30
Entre as figuras políticas que atuaram na tentativa de mediação entre Governo e policiais militares nos 13 dias de motim no Ceará, os deputados federais do Estado foram os mais ausentes dos holofotes e das iniciativas públicas de abertura de diálogo. Nas redes sociais, alguns só abordaram a crise para prestar solidariedade ao senador licenciado, Cid Gomes (PDT), baleado ao tentar romper barreira de amotinados de Sobral (região norte).

As justificativas para a postura são diversas. Há quem ressalte o risco de prejuízo das tentativas de politização do processo, a atuação nos bastidores e o período de Carnaval, quando estourou a paralisação no Estado.

O coordenador da bancada cearense no Congresso Nacional, deputado Domingos Neto (PSD), diz que entrou em contato com articuladores importantes como o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM), o secretário da Segurança Pública, André Costa; e o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro.

"Não tem muito o que a gente fazer na negociação, porque isso é prerrogativa do Governo do Estado", pontuou Domingos Neto.

O líder do PSD ressalta ainda as influências político-partidárias na crise. "Muitas vezes, o movimento é político-partidário. Lideranças estimulam a greve, olhando para as próximas eleições", disse o deputado federal.

Ele frisou uma discussão que reacendeu na Câmara após as indicações de motivação política no motim no Ceará sobre o projeto que cria uma quarentena eleitoral para policiais, juízes e integrantes do Ministério Público.

"Hoje, um militar pode sair diretamente para ser candidato", ressalta. A proposta, de autoria do deputado Fábio Trad (PSD-MS), visa impedir que membros dessas categorias utilizem seus cargos para se viabilizar eleitoralmente.

"Os deputados têm que ajudar o governador Camilo na articulação com o Governo Federal. O papel do deputado federal é mais de bastidor, de articulação, do que de querer sair como 'salvador'. Quem usa essa crise para aparecer está indo contra a população", defendeu o deputado Eduardo Bismarck (PDT).

Consórcio de segurança

O deputado André Figueiredo, líder da bancada do PDT, afirma que há uma expectativa de reunião entre deputados do Nordeste para discutir a criação do Consórcio de Segurança Pública entre os estados da região.

A proposta já tinha sido ventilada em janeiro de 2019, quando o Ceará viveu uma onda de violência, com ataques a prédios públicos e privados.

Formalizado por meio de instituição jurídica, o consórcio permitiria, entre outras ações, a compra de equipamentos de segurança para uso comum e de aviões para transporte de tropas. "Para não ficar na dependência do Governo Federal", diz Figueiredo.

Apoio ao governador

Em uma bancada de maioria governista, repete-se entre os deputados a necessidade de manifestação de apoio ao governador.

"Na hora em que o governador chamar, os deputados estão à disposição para ajudar. Quem decide a hora que precisa chamar é o governador. Nós não estamos esperando, estamos à disposição", disse José Guimarães (PT).

"Para nós, deputados federais, nessa pauta, era importante não ficar calado e manifestar apoio ao governador, mas, quanto à atuação parlamentar, coincidiu com o Congresso fechado por conta dos feriados de Carnaval e acabou não tendo muito eco no Congresso. O deputado que se meteu na história foi o Capitão Wagner e saiu muito arranhado do processo", disse o deputado Idilvan Alencar (PDT).

A crise na segurança pública envolveu representantes de todos os poderes. Logo nos primeiros dias da crise, uma comitiva com os três senadores do Estado, Eduardo Girão (Podemos), Tasso Jereissati (PSDB) e Prisco Bezerra (PDT), e os representantes de São Paulo, Major Olímpio (PSL), e do Piauí, Elmano Férrer (Podemos) foi recebida pelo governador Camilo Santana (PT) e, parte deles visitou o batalhão onde os PMs estavam amotinados.

Protagonismo

O deputado federal Capitão Wagner (Pros) também trouxe os deputados Major Fabiana (PSL-RJ) e Capitão Alberto Neto (Republicanos-AM) ao Ceará, para dialogar com a tropa. Ainda assim, a atuação do parlamentar, cuja carreira política deslanchou justamente quando ele liderou um motim de policiais militares em 2012, ficou aquém do esperado pela categoria.

Wagner perdeu o protagonismo, juntamente com outros líderes políticos dos policiais, desde que a tropa recusou o acordo que eles fecharam com o Governo na proposta de reajuste salarial.

Após o fim do motim, o pré-candidato a prefeito de Fortaleza protocolou, na Câmara, projeto propondo anistia a policiais e bombeiros que participaram do movimento de reivindicações desde o fim de 2019. Segundo ele, a anistia não valeria para quem cometeu "crimes e delitos comuns".

Em contraponto, o senador Prisco Bezerra (PDT) apresentou, no Senado Federal, proposta que veda a concessão de anistia a militares que tenham cometido crimes e ilícitos administrativos ligados à sindicalização ou greve.

O movimento do deputado e do senador aconteceu ainda após Camilo sugerir que a bancada federal cearense levasse a discussão para o Congresso, para viabilizar uma PEC que proíba qualquer possibilidade de anistia a policiais envolvidos em motins ou greves como a aprovada na Assembleia Legislativa do Ceará no dia 5.

Redes sociais

Ainda que não adotassem iniciativas diretas, a maior parte dos deputados também pouco usou as redes sociais - palco de propaganda dos mandatos parlamentares - para se posicionar sobre a crise.

Até mesmo Capitão Wagner, usuário habitual da comunicação online, se manifestou, durante a crise, principalmente sobre pedido de investigação à Polícia Federal em relação ao episódio do tiro em Cid Gomes.

Uma das situações mais emblemáticas do motim, o acontecimento em Sobral foi o que mais mobilizou parlamentares nas redes sociais.

Alguns dele, como Leônidas Cristino (PDT), Júnior Mano (PL), Pedro Bezerra (PTB), Luizianne Lins (PT) e André Figueiredo (PDT) se manifestaram, no contexto da paralisação, para comentar o fato.

O deputado Heitor Freire (PSL) - que se elegeu também ligado a bandeiras na área da Segurança Pública - publicou mensagem no dia 19 de fevereiro em solidariedade aos policiais e bombeiros "à beira de uma greve em virtude do impasse das negociações de reajuste salarial". Porém, depois da data, usou sua conta oficial no Twitter para compartilhar texto jocoso sobre o tiro no senador licenciado Cid Gomes.

Fonte: Diário do Nordeste
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Cícero Ferreira Lima, filho de Raimundo Nonato e Telma Ferreira, nasceu no dia 06 de Julho de 1970. E casado com Vanusa Alcântara e pai de Bruno Ferreira, músico profissional e acadêmico de odontologia. Cicero foi criado na região central da cidade, pois sua mãe, era dona de um restaurante no Mercado Central, onde trabalhava diariamente a onde acolhia os filhos quando voltavam da escola. Cícero, desde criança, gostava do Mercado onde fazia suas piruetas, mas por ser muito curioso, aproveitava a maior parte do tempo observando e até manuseando os novos aparelhos eletrônicos que apareciam, trazidas por camelôs ou pelas lojas de eletrodoméstico. Iniciou no ramo ligado a tecnologia fazendo gravações e reproduções em fitas K7 das músicas que faziam sucesso em discos ou pelas bandas musicais, que ele gravava ao vivo nas festas que acontecidas na cidade. Com o aparecimento das antenas parabólicas tronou-se um especialista na montagem daqueles equipamentos, montando este equipamento nas residências de vários municípios da região. No entanto, ao tomar intimidade com uma câmera fotográfica, sentiu que levava jeito para retratar profissionalmente todos os objetivos para onde direcionasse a objetiva. Neste mesmo período, nos anos de 1990, surgiram no mercado as famosas câmeras videocassete. Desta época em diante, muda de fotógrafo para cinegrafista, fazendo cursos por correspondência para melhor manusear aquele equipamento. Ao adquirir os equipamentos, passou a viver exclusivamente desta arte. Mas, além das filmagens que fazia por encomendas, (casamentos, aniversários, batizados etc.) Cícero passou a filmar para arquivo pessoal e hoje históricos, o Assaré com suas riquezas. No seu arquivo pessoal guarda imagens das festas populares na cidade e na zona rural, competições esportivas, vaquejadas, artistas populares no meio da feira, momentos religiosos e tantas outras manifestações do povo. Querendo um canal para veicular o seu trabalho, fundou com João Varjota a TV Assaré Online. Desfeita a socieda, criou a TV Quixabeira do Assaré, um meio de comunicação que coleciona uma larga audiência, diante da sua legião de ouvintes. Cuidadoso com a sua profissão, Cícero Ferreira adquire constantemente novos equipamentos de filmagem a edição para dá maior qualidade ao seu trabalho. Suas câmeras são todas profissionais. Membro de uma família musical, Cícero é músico profissional. Toca trombone e por muitos anos fez parte da Banda Manuel de Benta de Assaré.

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