Balanço Custo Nordeste é até 30% superior ao do Brasil, aponta secretário


 
O secretário Carlos da Costa lança programa hoje, em Fortaleza. - Foto: Helene Santos
Em 06/03/2020 às 09:54
Segundo estimativas preliminares da Secretaria Especial de Produtividade, Emprego e Competitividade (Sepec), o custo de realizar negócios no Nordeste é de 20% a 30% maior do que na média do Brasil. De acordo com o órgão, vinculado ao Ministério da Economia, por ano, o chamado “Custo Brasil” consome das empresas cerca de R$ 1,5 trilhão, o que representa 22% do Produto Interno Bruto (PIB).

O valor é uma estimativa do custo de se produzir no Brasil em relação à média dos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

Na tentativa de melhorar o ambiente de negócios no País, o Ministério da Economia lançou o programa Mobilização pelo Emprego e Produtividade, que será apresentado em Fortaleza hoje pelo secretário de Produtividade, Emprego e Competitividade, Carlos da Costa, e pelo presidente do Sebrae, Carlos Melles.

Segundo Da Costa, a maior dificuldade de realizar negócios no Nordeste, em relação à média brasileira, deve-se a gargalos relacionados à infraestrutura, qualificação de mão de obra e morosidade do judiciário.

“Fazer negócios aqui (no Nordeste) é ainda mais custoso do que no (restante do) Brasil, mas precisamos de soluções locais. Não é o Governo Federal que vai fazer isso. Nós somos muito fiéis ao princípio de menos Brasília e mais Brasil”, disse Da Costa, durante visita ao Sistema Verdes Mares, na tarde de ontem.

“Cada localidade tem seus problemas. Então, a mobilização é um convite ao setor produtivo, empresários, grandes, pequenos, médios e governos, para que eles avancem nas reformas locais, para melhorar o ambiente de negócios”, disse o secretário sobre o objetivo do programa.

Evento

Para o lançamento do programa, que será realizado às 9 horas desta sexta (6) na Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec), são esperadas cerca de 500 pessoas, entre empresários e autoridades. Na ocasião, também será apresentado ao setor produtivo cearense o aplicativo Mobiliza Brasil, canal pelo qual qualquer cidadão pode sugerir melhorias para o ambiente de negócios em sua localidade.

O evento, que busca identificar gargalos enfrentados por empresários e gestores públicos, já passou por Minas Gerais, Santa Catarina, Paraná, Bahia, Mato Grosso, Pernambuco e São Paulo.

Gargalos

Entre os entraves que prejudicam a produtividade e o ambiente de negócios no Brasil, Da Costa destaca a falta de mão de obra qualificada, os custos e encargos sobre mão de obra e infraestrutura deficiente.

“Quando olhamos estes pontos, vemos que alguns têm participação direta do Governo Federal como, por exemplo, a qualificação e infraestrutura. Mas quando a gente olha o ambiente de negócios, boa parte do que precisa ser feito envolve estados e municípios, como os licenciamentos. Muitas vezes, a burocracia é tão excessiva que as empresas querem investir, têm recursos, vão gerar emprego e não conseguem porque ficam anos esperando estes licenciamentos”.

Entre as ações que podem ser feitas pelos municípios para melhorar o ambiente de negócios, Da Costa cita Fortaleza como exemplo para o País, no que se refere à concessão de alvarás.

“Fortaleza é um município que conseguiu desburocratizar muito o licenciamento de obras, do ponto de vista municipal. Em São Paulo ou Rio de janeiro, se leva pelo menos 200 dias para conseguir um alvará de construção. Aqui em Fortaleza, é 48 horas. Imagine a quantidade de empregos que poderiam ser geradas nessas outras cidades”.

Segundo levantamento do Ministério da Economia, as empresas brasileiras gastam 11,4 pontos percentuais a mais dos seus custos totais com empregados em encargos do que a média dos países da OCDE. Em relação à complexidade tributária, os países da organização internacional gastam 89% menos tempo que o País para preparar seus impostos. E quanto à carga tributária, as empresas da OCDE dedicam, em média, 38% menos de seus lucros para pagar impostos do que empresas brasileiras.

O estudo analisou os principais entraves à competitividade do setor produtivo brasileiro, tendo como referência o ciclo de vida das empresas. Foram elencados indicadores em 12 áreas consideradas vitais para a competitividade do setor empresarial, como procedimento para abrir ou fechar um negócio, empregar capital humano, infraestrutura, pagamento de tributos, competitividade, acesso a serviços públicos, dentre outros.

Empregos

Após o Brasil registrar a criação de quase 800 mil empregos no ano passado, Da Costa diz que a estimativa para este ano é de um saldo próximo a um milhão de novos postos de trabalho.

“É bem provável que a gente se aproxime ou até ultrapasse 1 milhão de empregos”, diz Da Costa. E, na avaliação do secretário, as micro e pequenas empresas serão determinantes para impulsionar a geração de empregos. “As pequenas empresas geraram cerca de 800 mil empregos no ano passado, enquanto as grandes empresas, na verdade, reduziram o volume de postos de trabalho”.

Diário do Nordeste

Por Redação
Miséria.com.br

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Cícero Ferreira Lima, filho de Raimundo Nonato e Telma Ferreira, nasceu no dia 06 de Julho de 1970. E casado com Vanusa Alcântara e pai de Bruno Ferreira, músico profissional e acadêmico de odontologia. Cicero foi criado na região central da cidade, pois sua mãe, era dona de um restaurante no Mercado Central, onde trabalhava diariamente a onde acolhia os filhos quando voltavam da escola. Cícero, desde criança, gostava do Mercado onde fazia suas piruetas, mas por ser muito curioso, aproveitava a maior parte do tempo observando e até manuseando os novos aparelhos eletrônicos que apareciam, trazidas por camelôs ou pelas lojas de eletrodoméstico. Iniciou no ramo ligado a tecnologia fazendo gravações e reproduções em fitas K7 das músicas que faziam sucesso em discos ou pelas bandas musicais, que ele gravava ao vivo nas festas que acontecidas na cidade. Com o aparecimento das antenas parabólicas tronou-se um especialista na montagem daqueles equipamentos, montando este equipamento nas residências de vários municípios da região. No entanto, ao tomar intimidade com uma câmera fotográfica, sentiu que levava jeito para retratar profissionalmente todos os objetivos para onde direcionasse a objetiva. Neste mesmo período, nos anos de 1990, surgiram no mercado as famosas câmeras videocassete. Desta época em diante, muda de fotógrafo para cinegrafista, fazendo cursos por correspondência para melhor manusear aquele equipamento. Ao adquirir os equipamentos, passou a viver exclusivamente desta arte. Mas, além das filmagens que fazia por encomendas, (casamentos, aniversários, batizados etc.) Cícero passou a filmar para arquivo pessoal e hoje históricos, o Assaré com suas riquezas. No seu arquivo pessoal guarda imagens das festas populares na cidade e na zona rural, competições esportivas, vaquejadas, artistas populares no meio da feira, momentos religiosos e tantas outras manifestações do povo. Querendo um canal para veicular o seu trabalho, fundou com João Varjota a TV Assaré Online. Desfeita a socieda, criou a TV Quixabeira do Assaré, um meio de comunicação que coleciona uma larga audiência, diante da sua legião de ouvintes. Cuidadoso com a sua profissão, Cícero Ferreira adquire constantemente novos equipamentos de filmagem a edição para dá maior qualidade ao seu trabalho. Suas câmeras são todas profissionais. Membro de uma família musical, Cícero é músico profissional. Toca trombone e por muitos anos fez parte da Banda Manuel de Benta de Assaré.

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