á cinquenta anos, Padre José Mota Mendes é o pastor e guia espiritual da Paróquia São Raimundo Nonato, em Várzea Alegre. A vida doada, o testemunho e a missão renderam-lhe o título de “monsenhor”, solicitado pelo bispo diocesano, Dom Gilberto Pastana, ao Papa Francisco, que o concedeu em documento datado de 18 de janeiro de 2019. O título é concedido eventualmente aos padres com mais de 65 anos.
O anúncio ao Padre Mota foi feito pelo próprio bispo, dois meses depois, por telefone. A entrega do título, marcada para este dia 21 de abril, não foi sem motivo: Domingo da Páscoa do Senhor.
A cerimônia de entrega, por sua vez, foi breve e sóbria, mas diante de uma assembleia fervorosa, que tomou todos os assentos e corredores da Igreja Matriz. Consistiu, apenas, em dois ritos: leitura do documento de nomeação e imposição do anel e do barrete (veste litúrgica). E tão logo foi concluída, o bispo e o agora, monsenhor, dirigiram-se à porta principal da Matriz, para a procissão de entrada da Missa. Nela, junto aos mais vivos sentimentos de alegrias pascais pela Ressurreição de Jesus, foram depositados a vida e o testemunho do sacerdote, como ação de graças.
Concelebraram a Eucaristia, os também monsenhores José Honor e João Bosco Cartaxo, além do reitor do Seminário São José, Padre Acurcio Barrros e Padre Davi Neto (vigário da Paróquia de Várzea Alegre); os padres filhos da terra, Paulo Borges e Pedro André Bitu, e os padres Emanuel Dias Alexandre (Barbalha) e Francisco Erivano (Granjeiro).
Entenda o título
“O sumo pontífice inclui, entre os seus capelães, o reverendo senhor José Mota Mendes, da Diocese de Crato, o qual, a partir de então, seja, oportunamente, tratado por reverendo senhor. Assim diz o documento, enviado pelo Papa Francisco, e assinado pelo Substituto para Assuntos Gerais da
Secretaria de Estado, Dom Edgar Peña Parra.
Entenda o título
“O sumo pontífice inclui, entre os seus capelães, o reverendo senhor José Mota Mendes, da Diocese de Crato, o qual, a partir de então, seja, oportunamente, tratado por reverendo senhor. Assim diz o documento, enviado pelo Papa Francisco, e assinado pelo Substituto para Assuntos Gerais da
Secretaria de Estado, Dom Edgar Peña Parra.
O título de monsenhor é honorífico e solicitado pelo bispo à Santa Sé. Esta, por sua vez, concede-o como “capelão do Santo Padre”. Não acrescenta nada, em questões de Ordem [Sacerdotal], é apenas um reconhecimento, na explicação do também monsenhor João Bosco Cartaxo, que recebeu o mesmo reconhecimento à época em que fora vigário-geral da Diocese de Crato, durante dezoito anos.
Cinquenta anos de vida doada
“A comunidade inteira veio abraça-lo e desejar que esse título e esses vivas sejam perpetuados, pelos que vieram e pelos que não puderam”, disse Maria Luiza, conhecida por Belinda.
Natural de Assaré, Monsenhor José Mota Mendes chegou à Paróquia de Várzea Alegre há 50 anos, em 1968.
Os trabalhos dedicados ao povo foram coroados com as homenagens feitas pelas crianças da Orquestra de Violões Casa Mãe e a recitação de um verso, por uma paroquiana.
Diante das tantas homenagens, Monsenhor Mota revelou que se sente “muito pequeno”, mas, ao mesmo tempo, reconfortado. “Ao olhar para trás, para os cinquenta anos aqui dedicados, eu posso dizer: eu sou feliz. O título eu vou carregar no coração, e quero reparti-lo com a Várzea Alegre aqui reunida”, disse.
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