Eleição de Davi Alcolumbre no Senado alça o DEM ao topo do Congresso Nacional

Em vitória para o Governo Bolsonaro, o senador em primeiro mandato assume, aos 41 anos, a principal cadeira da Câmara Alta do Congresso Nacional. Para aliados, a missão dele era barrar a volta de Renan Calheiros, que retirou a candidatura

A vitória de Davi Alcolumbre foi muito comemorada por senadores aliados em plenário. Dentre eles, os cearenses Tasso Jereissati e Eduardo GirãoFoto: Agência Brasil
Com apenas 29 deputados federais e seis senadores, o DEM é o partido dos dois nomes que comandarão o Congresso Nacional na gestão do presidente Jair Bolsonaro (PSL). Enquanto na Câmara dos Deputados o Palácio do Planalto abraçou a candidatura já fortalecida de Rodrigo Maia, no Senado o nome de Davi Alcolumbre, um jovem parlamentar do baixo clero, ganhou força após aproximação com o governo, apoiado pelo ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni.
A aposta do governo é que o DEM - ex-PFL e braço direito dos governos de Fernando Henrique Cardoso (PSDB) - lidere no Congresso as articulações para a aprovação da reforma da Previdência, além de coordenar a tramitação de medidas polêmicas tratadas na campanha eleitoral, que envolvem assuntos relacionados à segurança e educação.
Logo após vencer a eleição que durou dois dias, com 42 votos, Alcolumbre se adiantou, ontem, e defendeu um Senado democrático e sem revanchismo.
"Deixo claro também que não conduzirei um Senado de revanchismo. Os meus adversários terão, todos eles, de minha parte, pujante disposição para o diálogo e cooperação", discursou.
Crescimento
O novo presidente do Senado prometeu, ainda, conduzir o Congresso com a missão de contribuir para a retomara do crescimento no País. "Espero deixar essa Casa com o País retomando os trilhos, enfrentando as reformas complexas que com urgência que nosso País reclama".
O presidente Jair Bolsonaro parabenizou a vitória do aliado. Em nota, escreveu que a vitória do senador consolida a "tradição democrática" e os compromissos com os "anseios do povo e com o melhor interesse do Brasil".
Principal articulador do Planalto na candidatura de Davi Alcolumbre, o ministro Onyx Lorenzoni citou trecho da Bíblia ao comemorar a eleição. "Davi respondeu: 'Você vem contra mim com espada, lança e dardo. Mas eu vou contra você em nome do Senhor Todo-Poderoso, que você desafiou'", escreveu.
Os cearenses
A posição dos três senadores do Ceará foi decisiva para o resultado na eleição. O senador Tasso Jereissati (PSDB), por exemplo, ao retirar sua candidatura, na tarde de sexta-feira (1°), acabou levando toda a bancada do PSDB para os braços de Alcolumbre. O novo presidente fez questão de agradecer nominalmente ao cearense, logo depois que sentou na cadeira como eleito.
O senador Eduardo Girão (Podemos), antes mesmo da posse das novos congressistas, passou a defender a bandeira do voto aberto para presidente do Senado, chegando a entrar com mandato de segurança junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) para garantir a mudança nas regras. Girão comunicou à Secretaria da Mesa Diretora do Senado, neste sábado, que deixou o PROS, partido pelo qual foi eleito, e se filiou ao Podemos.




O Senado chegou a aprovar a votação aberta na noite da última sexta-feira (1°). No entanto, na madrugada de ontem, atendendo a pedido feito por aliados de Renan Calheiros (MDB-AL), o ministro do STF, Dias Tofolli, anulou a decisão do Senado e decidiu por votação secreta. A Casa cumpriu a determinação.
Já o senador Cid Gomes (PDT) liderou o bloco que pediu a anulação da primeira votação ocorrida ontem, quando, na apuração, apareceram 82 votos, mesmo a Casa sendo constituída por 81 senadores.
A eleição polêmica do Senado que durou dois dias

Decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), na madrugada de ontem, impondo voto secreto na eleição para a presidência do Senado Federal, trouxe cenas inusitadas ao plenário da Casa. 

Senadores favoráveis ao voto aberto decidiram abrir a cédula e, em alguns casos, anunciaram seu candidato, em protesto à liminar expedida pelo presidente do STF, Dias Toffoli.
Entre os parlamentares cearenses, apenas Eduardo Girão apresentou o voto na segunda eleição. Tasso Jereissati (PSDB) também chegou a exibir a cédula, mas na eleição que foi cancelada.
Alguns parlamentares foram além, como Jorge Kajuru (PSB-GO), que delegou seu voto a seguidores de rede social. Potencialmente favorecido pelo voto secreto, por ter apoio envergonhado de parte dos colegas, Renan Calheiros (MDB-AL) conseguiu emplacar dois aliados na Mesa Diretora, ao contrário da véspera. 
O senador José Maranhão (MDB-PB), na presidência da sessão, cancelou a exoneração do secretário-geral Luiz Fernando Bandeira de Mello, o segundo aliado de Renan presente à Mesa na eleição. Na sexta-feira (1º), o senador Davi Alcolumbre (DEM-AP) insistiu em ficar na presidência da sessão apesar de questionamentos, por ter sido candidato a presidente. Kátia Abreu (PDT-TO) foi uma das mais ferozes críticas de Davi na véspera. Ela chegou a tomar a pasta de trabalhos do colega, para impedi-lo de presidir a sessão.
No sábado, entregou-lhe um buquê de rosas brancas para restabelecer a paz. “Não dei a pasta, mas dei flores”, ela disse.
Três senadores desistiram na última hora de disputar a presidência da Casa, favorecendo Davi como o nome para barrar Renan. Simone Tebet (MDB-MS), Alvaro Dias (Pode-PR) e Major Olímpio (PSL-SP) deixaram a eleição e Tasso Jereissati, que se dizia candidato, terminou por não se registrar.
A apuração da votação manual para a presidência do Senado chegou a novo impasse, em mais um capítulo da sucessão de confusões que marcou a disputa. Ao apurar as cédulas depositadas nas urnas, descobriu-se haver 82 cédulas, sendo que só há 81 senadores. Havia 80 cédulas dentro de envelope, a forma correta, e duas fora.
Depois de decidida por nova eleição, Renan Calheiros abriu mão da disputa. Senadores tentaram realizar nova eleição, o que não ocorreu. Ao todo, 77 senadores votaram. 
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Cícero Ferreira Lima, filho de Raimundo Nonato e Telma Ferreira, nasceu no dia 06 de Julho de 1970. E casado com Vanusa Alcântara e pai de Bruno Ferreira, músico profissional e acadêmico de odontologia. Cicero foi criado na região central da cidade, pois sua mãe, era dona de um restaurante no Mercado Central, onde trabalhava diariamente a onde acolhia os filhos quando voltavam da escola. Cícero, desde criança, gostava do Mercado onde fazia suas piruetas, mas por ser muito curioso, aproveitava a maior parte do tempo observando e até manuseando os novos aparelhos eletrônicos que apareciam, trazidas por camelôs ou pelas lojas de eletrodoméstico. Iniciou no ramo ligado a tecnologia fazendo gravações e reproduções em fitas K7 das músicas que faziam sucesso em discos ou pelas bandas musicais, que ele gravava ao vivo nas festas que acontecidas na cidade. Com o aparecimento das antenas parabólicas tronou-se um especialista na montagem daqueles equipamentos, montando este equipamento nas residências de vários municípios da região. No entanto, ao tomar intimidade com uma câmera fotográfica, sentiu que levava jeito para retratar profissionalmente todos os objetivos para onde direcionasse a objetiva. Neste mesmo período, nos anos de 1990, surgiram no mercado as famosas câmeras videocassete. Desta época em diante, muda de fotógrafo para cinegrafista, fazendo cursos por correspondência para melhor manusear aquele equipamento. Ao adquirir os equipamentos, passou a viver exclusivamente desta arte. Mas, além das filmagens que fazia por encomendas, (casamentos, aniversários, batizados etc.) Cícero passou a filmar para arquivo pessoal e hoje históricos, o Assaré com suas riquezas. No seu arquivo pessoal guarda imagens das festas populares na cidade e na zona rural, competições esportivas, vaquejadas, artistas populares no meio da feira, momentos religiosos e tantas outras manifestações do povo. Querendo um canal para veicular o seu trabalho, fundou com João Varjota a TV Assaré Online. Desfeita a socieda, criou a TV Quixabeira do Assaré, um meio de comunicação que coleciona uma larga audiência, diante da sua legião de ouvintes. Cuidadoso com a sua profissão, Cícero Ferreira adquire constantemente novos equipamentos de filmagem a edição para dá maior qualidade ao seu trabalho. Suas câmeras são todas profissionais. Membro de uma família musical, Cícero é músico profissional. Toca trombone e por muitos anos fez parte da Banda Manuel de Benta de Assaré.

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