Em 11 países Desastres naturais matam 4.996 pessoas em 2018


Foto aérea da destruição causada por terremoto seguido de tsunami em Palu, na Indonésia - 04/10/2018 (Foto:Antara Foto/Hafidz Mubarak A/Reuters)

Em 27/12/2018 às 14:22

Chamas, terremotos, furacões, tormentas, inundações, erupções vulcânicas e até mesmo tempestades de areia trouxeram destruição e desesperado para milhões de pessoas ao longo de 2018. Os 17 desastres naturais mais graves do ano atingiram 11 países e ceifaram 5.425 vidas. A Indonésia foi palco de três tragédias, e os Estados Unidos, de quatro.

Boa parte dos acidentes foi potencializada pelo processo de aquecimento climático do planeta, cujo principal efeito é justamente tornar mais fortes e agressivos os fenômenos naturais. No momento em que líderes, como o americano Donald Trump, desconsideram a ação humana sobre a mudança no clima e prometem rasgar compromissos para impedir o aumento da temperatura da terra, as pesquisas científicas evidenciam incontestavelmente que os acidentes naturais continuarão a cobrar vidas e perdas materiais.

Janeiro – Deslizamentos na Califórnia, EUA

Tempestades atingiram a Califórnia e causaram deslizamentos. Pelo menos 21 pessoas morreram. Em Santa Bárbara, a região mais afetada, a lama invadiu as casas, fechou as estradas e arrastou carros. O desastre aconteceu um mês depois de incêndios terem atingido a mesma área.

Fevereiro – Terremoto em Papua Nova Guiné

Terremoto de magnitude 7,5 graus na escala Richter atingiu a Papua Nova Guiné em 26 de fevereiro deixando 67 vítimas fatais e danificando uma grande usina de gás. Fortes tremores secundários prejudicaram ainda mais a situação da região. Pelo menos 17.000 moradores ficaram desabrigados.

Fevereiro – Terremoto no Taiwan

Um tremor de 6,4 graus na escala Richter atingiu Taiwan matando 17 pessoas. Em Hualien, cidade com 110.000 habitantes, 40.000 pessoas ficaram sem água. Quatro grandes prédios colapsaram ou foram danificados, deixando feridos entre os escombros.

Maio – Ondas de Calor no Paquistão

Ondas de calor mataram 65 pessoas em apenas três dias na cidade de Karachi, no Paquistão. As temperaturas chegaram a 44 graus Celsius em maio deste ano, muito acima da média de 35 graus Celsius. A situação foi agravada pela falta de energia e o jejum no mês sagrado islâmico, o Ramadã.

Maio – Tempestades de areia na Índia

Pelo menos 125 pessoas morreram durante as fortes tempestades de areia que atingiram quatro estados da Índia em maio deste ano. A velocidade dos ventos alcançou 109 km/h. Muitas das vítimas estavam em casas que colapsaram por causa das fortes correntes de ar e areia.

Junho – Vulcão na Guatemala

A erupção do vulcão Fuego, na Guatemala, pegou especialistas de surpresa e causou a morte de 425 pessoas no último mês de junho. Vilas nas encostas ficaram cobertas de cinzas e lama vulcânica. Mais de 1,7 milhão de pessoas foram afetadas, das quais 3.000 foram removidas para abrigos.

Junho/Julho – Chuvas torrenciais na Tailândia

Chuvas torrenciais durante a temporada de monções na Tailândia foram responsáveis pelo drama do time de futebol Javalis Selvagens, que ficou preso em uma caverna por 18 dias. Os 12 garotos e o  técnico foram surpreendidos pelo rápido aumento do nível da água e buscaram abrigo em partes mais profundas da caverna. Um experiente mergulhador morreu na tentativa de auxiliá-los.

Julho – Incêndios em Ática, na Grécia

A região de Ática foi devastada por incêndios florestais, que mataram 99 pessoas em julho passado. Parte das vítimas era turista na vila de Mati, que foi totalmente consumida pelas chamas.

Julho – Inundações no Japão

Os deslizamentos e as enchentes causadas pelas chuvas torrenciais foram considerados como o maior desastre natural do Japão desde o tsunami de 2011. As cidades da região receberam entre 300 e 500 ml de chuva em apenas duas horas – uma vez e meia o esperado para o mês inteiro.

Agosto – Inundações na Índia

As chuvas de monções deixaram pelo menos 361 mortos e mais de 800.000 desabrigados no estado de Kerala, na Índia. O nível das águas subiu três metros em algumas vilas. Os prejuízos materiais, entre os quais os danos em 10.000 quilômetros de estradas, foram estimados em 3 bilhões de dólares.

Agosto – Terremoto na Indonésia

A ilha indonésia de Lombok foi atingida por três grandes terremotos em agosto. O primeiro, no dia 5, deixou mais de 460 mortos e toda a região sem energia. A vizinha Bali também foi afetada. Os corpos das vítimas foram enterrados em valas coletivas para evitar contaminação.

Setembro – Inundações na Nigéria

A Nigéria declarou “calamidade nacional” depois das inundações que castigaram o país em setembro, deixando 200 mortos. Cerca de 176.000 pessoas ficaram desabrigadas em vários estados. A situação  foi agravada por dois rios que transbordaram, varrendo casas no centro do país.

Setembro – Terremoto e tsunami na Indonésia

Um terremoto seguido de tsunami atingiu a ilha de Sulawesi, na Indonésia, em 28 de setembro. Centenas de pessoas estavam reunidas em uma praia da região para um festival quando ondas de até seis metros atingiram a costa. O número total de mortos foi estimado em 2.783 pessoas.

Setembro – Furacão Florence na Costa Leste dos EUA

O Furacão Florence chegou aos estado da Carolina do Norte e Carolina do Sul classificado na categoria 1, a mais baixa. Mesmo com os alertas e medidas de prevenção, suas  fortes chuvas, inundações e tornados causaram a morte de 53 pessoas. Milhares ficaram sem energia por dias.

Outubro – Furacão Michael na Flórida, EUA

O estado da Flórida foi a região mais afetada pela passagem do Furacão Michael, em outubro, com ventos que atingiram 250 km/h. Nove pessoas morreram, e a cidade de Mexico Beach ficou completamente devastada.

Novembro – Incêndios na Califórnia, EUA

Os incêndios no norte da Califórnia e na região de Los Angeles começaram no dia 8 de novembro e se arrastaram por semanas, matando pelo menos 85 pessoas. A cidade de Paradise ficou totalmente destruída. A área do estado atingida pelo fogo equivale a cinco vezes o tamanho de São Francisco. O prejuízo material foi estimado entre 15 e 19 bilhões de dólares.

Dezembro – Tsunami na Indonésia

Tsunami provocado pela erupção do vulcão submerso Anak Krakato matou 429 litoral da Indonésia no sábado 22. A Agência Nacional de Gestão de Desastres (BNPB) registra 154 pessoas desaparecidas e mais de 1.500 feridas na tragédia, que atingiu principalmente o estreito de Sunda. Não houve alarmes de tsunami. Como o vulcão continua em atividade, novos tsunamis podem atingir a Indonésia, que enfrentou durante o ano outros dois graves desastres naturais.

Fonte: Veja
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Cícero Ferreira Lima, filho de Raimundo Nonato e Telma Ferreira, nasceu no dia 06 de Julho de 1970. E casado com Vanusa Alcântara e pai de Bruno Ferreira, músico profissional e acadêmico de odontologia. Cicero foi criado na região central da cidade, pois sua mãe, era dona de um restaurante no Mercado Central, onde trabalhava diariamente a onde acolhia os filhos quando voltavam da escola. Cícero, desde criança, gostava do Mercado onde fazia suas piruetas, mas por ser muito curioso, aproveitava a maior parte do tempo observando e até manuseando os novos aparelhos eletrônicos que apareciam, trazidas por camelôs ou pelas lojas de eletrodoméstico. Iniciou no ramo ligado a tecnologia fazendo gravações e reproduções em fitas K7 das músicas que faziam sucesso em discos ou pelas bandas musicais, que ele gravava ao vivo nas festas que acontecidas na cidade. Com o aparecimento das antenas parabólicas tronou-se um especialista na montagem daqueles equipamentos, montando este equipamento nas residências de vários municípios da região. No entanto, ao tomar intimidade com uma câmera fotográfica, sentiu que levava jeito para retratar profissionalmente todos os objetivos para onde direcionasse a objetiva. Neste mesmo período, nos anos de 1990, surgiram no mercado as famosas câmeras videocassete. Desta época em diante, muda de fotógrafo para cinegrafista, fazendo cursos por correspondência para melhor manusear aquele equipamento. Ao adquirir os equipamentos, passou a viver exclusivamente desta arte. Mas, além das filmagens que fazia por encomendas, (casamentos, aniversários, batizados etc.) Cícero passou a filmar para arquivo pessoal e hoje históricos, o Assaré com suas riquezas. No seu arquivo pessoal guarda imagens das festas populares na cidade e na zona rural, competições esportivas, vaquejadas, artistas populares no meio da feira, momentos religiosos e tantas outras manifestações do povo. Querendo um canal para veicular o seu trabalho, fundou com João Varjota a TV Assaré Online. Desfeita a socieda, criou a TV Quixabeira do Assaré, um meio de comunicação que coleciona uma larga audiência, diante da sua legião de ouvintes. Cuidadoso com a sua profissão, Cícero Ferreira adquire constantemente novos equipamentos de filmagem a edição para dá maior qualidade ao seu trabalho. Suas câmeras são todas profissionais. Membro de uma família musical, Cícero é músico profissional. Toca trombone e por muitos anos fez parte da Banda Manuel de Benta de Assaré.

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